No espaço de análise e terapêutico, a arte não é enquadrada, definida e tampouco lhe atribuímos significados específicos.
Olhamos para a arte como um fenômeno, uma experiência.
Podemos nos deparar com dificuldade em lidar com a arte nessas condições, principalmente considerando que temos um intelecto faminto de sentido. e cheio de vontade de classificar, rotular e julgar as coisas. Se cedermos a esse impulso, vivemos o perigo de sentenciar e empobrecer a experiência artística.
Na arte enquanto uma ferramenta terapêutica, entramos em contato com o potencial de explorar essa experiência, viver com alma o “fazer arte” e, nesse processo, nossa alma se expressa, ganha ainda mais vida e eventualmente, oferece um presente à nossa consciência.
Nessas experiências a arteterapia estimula nosso potencial criativo, desperta e possibilita a nossa expressão psicológica menos consciente, lapidada, filtrada e racionalizada. Dado esses elementos, se conseguirmos nos conectar com esse material sem julgamentos, sem categorizar e limitar, notaremos que a experiência em si pode ser extremamente enriquecedora.
É como um mergulho, não precisa ter um propósito consciente e racional, mas claramente tem seu efeito. Precisamos nos permitir mergulhar.
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