Uma das formas de demonstrar afetos e emoções é o choro. Ele pode acontecer por diferentes motivos e aciona mecanismos fisiológicos importantes que contribuem para uma sensação de alívio devido ao efeito analgésico, provocando relaxamento e bem estar.
Além do aspecto físico, há uma teia de mecanismos emocionais e sociais, que influenciam nesses benefícios, conforme o choro é recebido e acolhido por quem está próximo.
Muitas vezes, decorrente de tensões, inclusive emocionais, o choro configura uma tentativa do corpo de restabelecer o equilíbrio diante de uma intensa carga emocional. Ou seja, ele é uma reação natural e importantíssima em alguns momentos.
Mas, devido às questões culturais e sociais, o choro pode se tornar um tabu e motivo de constrangimento. Na sessão de psicoterapia, o choro é bem vindo e deve ser cuidado com respeito e empatia.
O analista, parte integrante desse processo, busca oferecer um espaço de troca genuína e livre de julgamentos. Se chorar ou não chorar, será amparado, sem julgamentos, com cuidado e respeito.
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