
O termo Mandala significa “círculo mágico” e sempre estiveram presente na natureza, nas flores, árvores, na água, frutas, em outras incontáveis formas, contextos, tamanhos e nas mais remotas manifestações culturais humanas.
Em psicologia analítica, a mandala pode ser usada como uma ferramenta de autodescoberta, representando a simbologia do Self (si-mesmo), favorecendo nosso potencial de contato e conexão com o nosso universo interior.
Durante o processo de criação, intensifica-se o potencial de expressão da energia psíquica e essa movimentação energética contribuir com manifestações simbólicas e insights que contribuam com nossa ampliação de informações pessoais. Von Franz defende que elas são capazes de reestabelecer nosso equilíbrio interno.
As mandalas podem ser usadas como ferramenta terapêutica, nesses casos, objetivo é a expressão e compreensão da mensagem do self, de acordo com as possibilidades de cada momento e de cada sujeito.
O produto da atividade pode ou não ser analisado, mas principalmente, recomenda-se que o sujeito a faça da forma mais intuitiva possível, entrando em contato durante o processo e depois, com a imagem desenhada e com possíveis novas associações, com as cores, formas, sensações, sentimentos, qualquer elemento que possa surgir e faça sentido ao produtor.
Elaborar uma mandala, é desenvolver seu espaço sagrado pessoal, mas com o aumento da popularidade dessa ferramenta, tem-se defendido que a própria observação da sua expressão e natureza, já beneficiam em alguma medida a psique.
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