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  • Foto do escritorIpê Amarelo Ateliê

Corpo, psicossomática e psicologia




O funcionamento do corpo é algo bastante complexo. Não à toa que existem tantas especialidades que se dedicam para a investigação desse organismo que tem funcionamentos são específicos.


Fica claro que existe uma organização e um sistema que funciona de forma sincronizada. Cada parte do corpo está conectada e se interrelacionam. Dentre tantas conexões, este post destina-se à relação entre físico e emocional.


Na psicologia, há o entendimento de Corpo que é construído numa teia e atravessado por diferentes fatores. As pesquisas atuais na área da saúde referem-se a fatores biológicos, psicológicos, sociais, jurídicos e espirituais, os quais estão diretamente associado com o bem-estar e qualidade de vida. Trata-se, portanto, de um corpo subjetivo que contempla as representações psíquicas desse corpo concreto correspondente às emoções, imagens, relações, significados e vivências históricas. A respeito disto, Jung refere que:


Um funcionamento inadequado da psique pode causar tremendos prejuízos ao corpo, da mesma forma que, inversamente, um sofrimento corporal pode afetar a psique; pois a psique e o corpo não estão separados, mas são animados pela mesma vida.

Assim sendo, é rara a doença corporal que não revele complicações psíquicas, mesmo quando não seja psiquicamente causada. Nesse contexto, a Psicossomática estuda a relação entre os aspectos físicos e emocionais do adoecimento. Refere-se a investigação sobre o quanto e como o corpo reage em situações de estresse. Muitas vezes, esses momentos de estresse são acontecimentos traumáticos e, portanto, estamos abordando situações de muito sofrimento emocional e/ou físico.


Essa é uma área que ainda está em aprofundamento, mas já se entende a correlação entre os aspectos físicos e emocionais. Afinal, trata-se de um ser humano inteiro e total. Nesse contexto, é necessário o acompanhamento de diferentes profissionais, incluindo o psicológico para suporte no processo de elaboração psicológica dessas vivência.


Nesses casos, o processo terapêutico favorece a elaboração dessas experiências de forma que seja possível a conscientização desses "significados" mais profundos que podem estar na raiz do adoecimento físico e mental.



Referência: Denise Gimenez Ramos em A psique do corpo: A dimensão simbólica da doença.


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