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  • Foto do escritorIpê Amarelo Ateliê

Fome de alma: uma ampliação sobre o sentido da existência feminina



Em um trecho do seu livro Mulheres que correm com os Lobos, Estés afirma:

"Fome da alma também implica a privação dos atributos da alma: a criatividade, a percepção sensorial e outros dons instintivos" e “quando está esfaimada, a mulher aceita qualquer substituto que lhe seja oferecido, incluindo-se aqueles que, como os placebos, não fazem absolutamente nada por ela e os que são destrutivos e perigosos, que a fazem gastar seu tempo e seu talento de modo revoltante ou que expõem sua vida a perigos físicos”.

O ser humano, (mas em especial nessa publicação nos concentramos na figura da mulher) tem fome, desejo, vontade, e se esse impulso vivo não for bem compreendido, isso pode nos conduzir à experiências em que não nos realizamos integralmente, vivemos com fome de alma e morremos aos poucos.


É a experiência de uma existência sem vida, por mais paradoxal que seja essa afirmação: existir sem viver. Precisamos refletir sobre como o tempo vem passando e com ele levando a nossa história.


Há vida nessa história? Ou com o passar do tempo estamos cada vez mais correspondendo ao que supostamente temos que ser e fazer?


Como sua alma, sua psique se nutre? Do que ela tem se alimentado?


Ref: Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola Éstes.

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